Fundação de Educação Artística

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Contribuição Cultural

Em 1963, os artistas mineiros que criaram a Fundação de Educação Artística como instituição autônoma, sem fins lucrativos, já acreditavam no direito universal de acesso à cultura e à educação. Desde então, seus seguidores desenvolvem incessante trabalho no sentido da democratização desses bens e da atualização de processos e conteúdos, com foco predominante na linguagem, na criação e na prática da Música.

Exercendo profunda e benéfica influência, a FEA suscitou ou criou inúmeros movimentos com efeitos transformadores, destacando-se os Festivais de Inverno (Ouro Preto e Diamantina), Ciclos de Música Contemporânea e Encontros de Compositores e Intérpretes Latino-Americanos. Através desses e de outros programas culturais de repercussão nacional, foi promovido extraordinário estímulo à criação musical, à atualização do ensino e do conhecimento do repertório contemporâneo.

Estímulo à Criação

No campo da criação, a FEA tem convicção de que o compositor brasileiro precisa ser incentivado a dar a sua contribuição ao patrimônio artístico do país. Para isso, o incentivo à composição musical tem recebido atenção especial através da formação, encomendas e difusão de obras.

Contribuição Pedagógica

Pioneira em projetos experimentais de educação musical, a FEA tornou-se, bem cedo, referência nesse campo. O “ginásio musical”, as oficinas de criação, as de prática de conjunto instrumental para adolescentes, as oficinas de introdução aos instrumentos musicais para crianças, o dinamismo da organização didática e dos processos de musicalização, sempre correspondendo à realidade atual e às necessidades e interesses percebidos nos sucessivos públicos de seus cursos, representam o contínuo esforço da FEA no sentido do aprimoramento e da atualização de suas propostas.

A formação musical é oferecida em regime de cursos livres, mais adequados à diversidade de faixas etárias em que é praticada – dos 4 aos 70 anos -, aos múltiplos objetivos de seus alunos e à própria vocação da Fundação de Educação Artística. Aos jovens alunos vocacionados é proporcionada formação profissionalizante em música e orientação por meio de estágios e encaminhamento.

Democratização e Bolsas de Estudo

Os alunos dos Cursos Livres de Música da FEA têm sua origem em todos os segmentos sócio-econômicos. A verificação dessa realidade tem orientado as prioridades da FEA e corroborado a  convicção de que as vocações musicais – que naturalmente surgem em todos os meios sociais – devem ser estimuladas e orientadas, a fim de que seus portadores encontrem promoção, profissionalização e reconhecimento, vindo a contribuir para o desenvolvimento da sociedade. A 30% dos alunos de seus cursos a FEA concede gratuidade, após verificada a precariedade da situação financeira.

Projeto de Inclusão Social – Formação Profissionalizante de Músicos

Atuando decididamente nessa linha de inclusão social, a FEA criou um programa de formação de instrumentistas de orquestra e banda, na comunidade Vila Aparecida, parte do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte. Além da educação musical, a FEA oferece, a crianças e jovens, uma assistência em todos os aspectos da qualidade de vida, da educação e da cultura. As aulas de instrumentos e de musicalização são realizadas na própria comunidade e em várias oportunidades, os alunos dessa comunidade integram-se aos alunos dos Cursos Livres da FEA.

Centro Cultural Fernando Pinheiro Moreira

No Centro Cultural Fernando Pinheiro Moreira, denominação da nova sede da FEA, destaca-se a Sala Sergio Magnani, de primorosa acústica, para a programação de concertos e outros eventos culturais. Outros espaços têm destinação precisa, como o Centro de Informação Musical  – que conserva e difunde acervos de partituras, gravações e livros, com grande destaque para a música latino-americana e brasileira – e o Laboratório de Pesquisa e Criação Musical

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Belo Horizonte, Brasil